Nessas madrugadas frias,
Conversando com a solidão,
Encontrei você e alguns versos,
Em minhas gavetas repletas de fantasias...
Não quis falar de rosas ou amores,
Até porque estava de saco cheio de tudo,
E de nada adiantaria sorrisos ou flores,
Porque sem você, nada mais importa nesse mundo...
Tão cheio de dúvidas...
Nenhuma certeza...
Amo em silêncio e ninguém sabe disso,
Nem mesmo a responsável por tudo isso,
Só o silêncio e as estrelas é quem sabe,
De sentimentos que já nem me cabem...
Pra piorar a minha situação,
Tem a sua ausência...
Que dói como flechas,
Atravessando o meu tresloucado coração...
Levanto-me e acaricio minhas ruínas...
Neste momento,
Sopra-me o vento...o teu nome...
E imagino no céu, nossos corpos sob o mesmo luar...
Prisioneiros de uma paisagem...
Eterna miragem...do doce amar...
O amanhecer desperta meu desassossego,
E aí então, passo a ser teu sol, teu aconchego...
Escrevo este poema ensolarado e só seu,
E mando com a brisa do dia...
Um grande beijo meu!!!
De: Luiz Feijoli.
21 de Novembro de 2008. | Mogi das Cruzes, SP.
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